terça-feira, 21 de junho de 2011

Feng Shui




Essa técnica milenar chinesa de harmonização de energia da casa invade o Ocidente e modifica radicalmente o nosso olhar em relação às nossas moradias. Com o Feng Shui, cores, formas e disposição dos objetos passam a ter uma importância pelos ocidentais.

Ao entrar numa casa, a primeira impressão já nos revela uma série de informações. Num relance, já podemos avaliar se ela é clara e luminosa, se os móveis estão dispostos em harmonia, se a limpeza e a organização fazem parte dos hábitos da família. Cheiros e perfumes, tonalidades alegres ou tristes, agitação ou calma traduzem para nós o que achamos de astral da moradia. Pois os chineses, há 500 anos, se detiveram para pensar quais seriam exatamente os elementos que poderiam garantir o bom astral da casa, trazendo equilíbrio, felicidade e bem-estar aos seus habitantes. A esse método de harmonização de ambientes foi dado o nome de Feng Shui.

As palavras Feng Shui apontam como poderíamos trabalhar a energia de uma habitação. Feng significa vento e indica que pela casa circula uma energia poderosa e vital tão invisível quanto ele. Shui significa água e mostra que essa energia pode Ter o comportamento da água, circulando como um rio em um lugar ou estacionando como um lago em outro. Essa energia é chamada pelos chineses ch’i (pronuncia-se tchi), ou energia vital. O Feng Shui orienta o fluxo do ch’i, que circula pela casa.

Segundo a tradição chinesa, o universo é uma das expressões do Tao. Muito foi escrito para tentar se definir o Tao. “O Tao que pode ser definido não é mais o Tao”, sintetiza lacônico o sábio Lao-Tsé nos primorosos versos do To Te King. Mas um pequeno livro, considerado como um dos perfeitos textos ocidentais sobre o taoísmo (Wu Wei, a Sabedoria do Não-Agir), consegue tratar do assunto de uma forma que entendemos. Henri Borel, seu autor, fala sobre o tão usando as frases do seu personagem principal, próprio Lao-Tsé: “Em poucas palavras, poderia dizer que o Tao não é senão o que vós, estrangeiros, entendeis pôr Deus. (...) Observa que ambos ser designados pelos mesmos atributos. O Tao é o único, o Absoluto, o Princípio e o Fim. Ele compreende tudo e tudo a ele retorna”.

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