quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Sistema Imune:Quando o corpo se auto ataca


Quando se pensa no trato gastrointestinal, pensa-se em digestão e absorção de nutrientes e eletrólitos. Contudo, em um olhar mais atento, verifica-se que ele tem uma função importantíssima de funcionar como barreira e controlar o tráfego de moléculas entre o meio ambiente e o interior do indivíduo.

Em toda a sua extensão existem células de defesa e outras com funções neurológicas e hormonais. Essa verdadeira “muralha” intestinal  controla o equilíbrio entre tolerância e imunidade para moléculas que não são próprias do nosso organismo.

Quando a barreira é rompida, o tráfego de macromoléculas é desregulado permitindo a sua entrada para dentro do corpo. Elas ativam o sistema imune de defesa que fabrica anticorpos contra elas. Por uma desregulação do sistema de defesa em indivíduos geneticamente susceptíveis pode ocorrer a agressão desses anticorpos aos tecidos do corpo (auto anticorpos) e desencadear o aparecimento de doenças autoimunes.

A Teoria atual das doenças autoimunes envolve:

-Predisposição genética
-Desregulação do sistema de defesa
-Exposições a gatilhos ambientais(alimentos,estresse mental, químicos,etc)
-Perda da função de barreira intestinal com passagem de macromoléculas.

Essa nova teoria sugere que há uma interação entre os genes e o meio ambiente e que as doenças autoimunes podem ser contidas se os gatilhos puderem ser bloqueados, pela recuperação da função de barreira intestinal junto com o tratamento da inflamação.

As doenças autoimunes afetam de 5-8% da população americana ficando atrás somente das doenças cardiovasculares e do câncer.
Elas podem afetar praticamente qualquer parte do corpo.

Tabela: Algumas doenças autoimunes




Todas as doenças autoimunes estão conectadas por um processo bioquímico central: uma resposta imune fora de controle levando a inflamação sistêmica que resulta em ataques aos nossos próprios tecidos em qualquer lugar do corpo.

O sistema imune se constitui na nossa defesa contra o inimigo e consegue distinguir , quando saudável, entre o que é próprio do organismo e o que não faz parte dele. Quando o nosso corpo está lutando contra algo- uma infecção, uma toxina, um alérgeno, um alimento ou pelo estresse e fica confuso, ele passa a redirecionar o seu ataque hostil contra nossas articulações, cérebro, tireóide, intestino, pele, vasos ou até mesmo contra todos os tecidos do corpo.

É o que chamamos de Autoimunidade.

O equiíibrio entre imunidade e tolerância é essencial para a saúde intestinal; respostas imunes inadequadas podem resultar em doenças inflamatórias.

INFLAMAÇÃO

A inflamação aparece em quase todas as doenças crônicas conhecidas- doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, obesidade, depressão, autismo, demência além de alergias, asma, artrites e doenças autoimunes. Suprimir a inflamação com medicações sem procurar a(s) causa(s) que a gerou não é suficiente para deter a progressão dessas doenças.

Dentre as causas reais desses processos inflamatórios podemos incluir: alérgenos (alimentares, ambientais), dieta pró-inflamatória, estresse mental, toxinas ambientais e infecções dentre outras.

Se você quer esfriar a inflamação no corpo, deve-se procurar a sua origem. Em vez de combater a fumaça com medicações antiinflamatórias e imunossupressoras, devemos combater o fogo ( a origem).

A Medicina Funcional é uma forma diferente de pensar sobre as doenças e fornece um  mapa para tentarmos identificar onde o “fogo” está sendo gerado.

Os tratamentos convencionais tais como as drogas antiinflamatórias e imunossupressoras podem até ajudar inicialmente mas, a longo prazo não impedem a progressão da doença e podem acarretar sérios efeitos colaterais.

Devemos estabelecer uma ponte entre esfriar a inflamação enquanto tratamos a raiz da doença.

ALGUNS PASSOS TERAPEUTICOS

O diagrama abaixo nos mostra alguns passos importantes no auxílio aos pacientes com doenças autoimunes.








Para atingirmos bons resultados no tratamento, utilizo no Espaço Zen Terapias a Acupuntura sistêmica (com agulhas), auricular (com sementes) e a Cromoterapia e Aromaterapia,  para controle do estresse mental.

Para combate ao estresse oxidativo, à inflamação, para o  restabelecimento da função de barreira do intestino é interessante consultar um Profissional da área de Nutrição para desenvolver um plano alimentar individualizado com plantas medicinais (Fitoterapia) associados a suplementos alimentares tais como vitaminas, minerais, ômega 3 dentre outros.


Acupuntura para tratamento de rugas de expressão

A face revela como viveu uma pessoa.




A cosmética chinesa parte do raciocínio de que a beleza exterior depende da saúde e da harmonia interior. Por isso, os tratamentos locais são combinados a um tratamento interno para corrigir os desequilíbrios e retardar o envelhecimento —  a sua abordagem é mais preventiva que curativa. A Acupuntura estética é uma técnica muito simples que ajuda a atenuar as rugas decorrentes das expressões faciais que repetimos no nosso dia-a-dia.

O programa de desgaste natural do corpo humano, o envelhecimento intrínseco, ocorre em todo o organismo, seja no desgaste de órgãos internos, seja na pele, onde esse processo é facilmente reconhecível.

Mas o que acontece na nossa pele quando envelhecemos?

a derme e a hipoderme  diminuem de espessura, com perda de volume notório;
a produção de colágeno e de elastina diminuem e a flacidez aumenta;
o número de melanócitos se reduz e o restante dessas células, tentando compensar o trabalho das que se foram, exageram na síntese de pigmentos – criam  novas manchas e pioram a aparência das já existentes;
o sistema de defesa também já não age com a mesma desenvoltura do passado, aumentando a fragilidade dos tecidos.
O envelhecimento intrínseco pode não obedecer ao calendário inicial registrado nos genes. As agressões diárias, especialmente aquelas provocadas por hábitos pouco saudáveis, são capazes de antecipar a data de alguns eventos, é o que chamamos de envelhecimento extrínseco.

A pele é um tecido constantemente submetida a agressões internas e externas.

As agressões internas são oriundas do mau funcionamento dos órgãos e das vísceras – Zang-Fu (lembrando também a parte emocional relacionada a cada um deles, o que na Medicina Chinesa é indissociável), e as agressões externas ocasionadas pelos excessos alimentares, uso de bebidas alcoólicas e do tabaco, e principalmente pela exposição ao sol.

Como a acupuntura pode auxiliar no tratamento das rugas de expressão?

Embaixo da pele do rosto, existe uma série de pequenos músculos responsáveis pela mímica facial. Cada músculo desse tem o(s) seu(s) antagonista(s) (ou seja, o músculo que se opõe ao seu movimento). Com o passar do tempo, alguns desses músculos encontram-se mais tensos ou mais relaxados, o que vai gerando “dobras na pele” – as rugas. Ao aplicarmos agulhas nos pontos de comando desses músculos, conseguimos relaxá-los ou tonifica-los, propiciando a harmonia muscular e impedindo o predomínio de um músculo sobre outro.

Em média, a técnica surte efeito em 12 sessões, mas já na primeira sessão é possível constatar os efeitos imediatos.

Quais  são esses efeitos?

Estímulo da microcirculação do rosto, aumentando o brilho e a beleza da pele
Tonificação do seu alicerce muscular, atenuando as rugas.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O poder do otimismo


A capacidade de ver o "copo meio cheio" nos ajuda a viver de forma mais plena e feliz e ainda faz bem para a saúde. Descubra como você pode desenvolver essa característica e se tornar mais positivo.


Quando eu era pequeno, uma das coisas que as pessoas notavam a meu respeito era o pessimismo precoce. Era comum dizer "não vai dar certo" e "não vai dar tempo" nas mais variadas situações. Não acreditei que pudesse ser capaz de decorar as capitais de todos os Estados brasileiros e sofri muito antes da prova de geografia. O choque foi ainda maior no momento de memorizar os afluentes do Rio Amazonas. "Meu deus, eu não vou conseguir."

Seria fácil chegar ao fim dessas páginas só enumerando as centenas (milhares?) de vezes em que manifestei uma profunda descrença em relação ao famoso "final feliz" das coisas. Mas não é isso o mais importante. Apesar de hoje o desespero ser menor, meu pessimismo está plantado numa base firme, ainda que subterrânea. Sempre que há um prazo a cumprir ou algo a resolver, aquela voz distante faz ecoar a frase que já cansei de repetir: "Não vai dar certo". Por isso, para mim, não poderia haver desafio maior do que entender ootimismo. Como todo bom pessimista, sempre olhei para essa característica com certa desconfiança, desprezo até. É possível ser otimista num mundo tão errado, impreciso e imprevisível? Deve até fazer mal olhar para o mundo com os olhos de Poliana, tamanho o risco de deixar passar algum perigo escondido.

Criada pela escritora Eleanor H. Porter em 1913, a moça que vê o que há de bom em todas as situações virou um símbolo do otimismo, para o bem ou para o mal. O "jogo do contente", criado pelo pai da personagem, sempre tenta extrair a parte boa dos obstáculos encontrados na vida. Até verbete do dicionário Websters ela virou, definida como uma pessoa de "otimismoirrefreável". Outra vez aparece aqui a velha desconfiança: como alguém pode ser tão positivo? Só se essa pessoa não tem contato com a realidade. Ser otimista, dirão os pessimistas, é uma fuga covarde. Será?

"Ser otimista não se reduz a pensamentos positivos", afirma a psicóloga Lidia Weber. "Seu fundamento se encontra na maneira como se pensa sobre causas. A diferença entre o otimista e o pessimista está na forma de eles explicarem a causa de eventos ruins ou bons que lhes acontecem no cotidiano, ou seja, como é seu `estilo explicativo'".

Se você tem dificuldades para enxergar o que há de positivo nas situações que vive, se se concentra mais nos problemas que nas soluções, pode ser que seu estilo emocional seja pouco resiliente, como define o neurocientista americano Richard Davidson, autor de O Estilo Emocional do Cérebro. Ou seja, eu e você temos dificuldades para nos recuperar das adversidades. Por exemplo: você (ou eu) pode achar que nunca vai conseguir entregar um trabalho que esteja à altura do que gostaria (esta matéria, só para dar um exemplo). Você vai se concentrar no que considera serem as falhas do processo: será que ouvi fontes suficientes? Será que li todos os livros que deveria? Será que eu não deveria ter escrito mais versões do texto?

Não que essas perguntas sejam o problema em si. A questão é que quem tem pouca resiliência tem dificuldade em se livrar de sentimentos de raiva, tristeza, ou qualquer emoção negativa após perdas, adversidades, reveses ou outros tipos de aborrecimento. Além de se recuperar mais rápido de adversidades, os otimistas têm a capacidade de manter sensações positivas por períodos prolongados de tempo. Para Davidson, isso se traduz numa dimensão das emoções chamada de atitude: "Pessoas normalmente bem-humoradas tendem a ser otimistas; pessoas cujos momentos de alegria podem ser medidos em microssegundos costumam se sentir cronicamente tristes ou ser pessimistas".

A maior duração dos momentos felizes não é a única vantagem de ser um "poliano". Os otimistas gozam também de uma melhor saúde. Pesquisas mostram que esse modo de encarar a vida diminui as chances de ocorrerem doenças cardiovasculares e melhora a resposta do sistema imunológico. Segundo a escola de medicina de Harvard, homens pessimistas têm o dobro de chance de desenvolver alguma doença cardíaca em relação aos otimistas e três vezes mais de ter hipertensão. Algumas pessoas são naturalmente positivas. Para elas, isso vem fácil, elas pensam no lado bom das coisas sem esforços, são meio Polianas. Mas outras, não. A neurociência está descobrindo que existem várias maneiras de o cérebro registrar e processar emoções, com uma grande variação. "É uma característica bem pessoal. Há quem seja extremamente perseverante, otimista, precise dar com os burros n¿água muitas vezes antes de desistir de fato de alguma coisa, o que é um fator importante para decidir a qual atividade você se dedica", explica a neurocientista Suzana Herculano-Houzel.

Bom, seria inútil insistir nesse ponto, afinal, quem tem essas características nasce com elas e pronto. E quem está geneticamente determinado a ser pessimista, a enxergar o lado mais cinza das coisas também está fadado, certo? Talvez não. Talvez o otimismo seja algo a ser conquistado e talvez esteja ao alcance até de quem não cogita ser possível essa atitude. É o que afirma Davidson em O Estilo Emocional do Cérebro. Diz ele que, se nem todos podemos ser Polianas ou assobiar canções felizes em momentos tensos, dá para injetar otimismo de maneira gradual. Há mais de 30 anos pesquisando a relação entre as emoções e o cérebro, Davidson afirma, em primeiro lugar, que, por mais que muitas de nossas características sejam determinadas pelo material genético herdado de nossos pais, ainda assim temos um certo poder sobre o cérebro. "Mesmo nos aspectos com algum componente hereditário, os genes não explicam o quadro como um todo", escreve. "Sabemos hoje que até mesmo características genéticas podem ser modificadas consideravelmente pelas experiências vividas pelas crianças e de acordo com o modo como são tratados por pais, professores e demais pessoas", afirma o pesquisador. Entre essas características que podem ser trabalhadas, está o otimismo.

Mas afinal, como fazer isso? Precisamos entender, em primeiro lugar, que ser otimista não é sinônimo de ignorar a realidade. "Ser otimista inclui conhecer a si mesmo e as variáveis que controlam nosso comportamento, ou seja, conhecer também os limites e entender que existem problemas no mundo", diz Lidia Weber. O pessimista é visto como alguém mais pé no chão, mas essa não é toda a verdade. É possível enxergar a realidade com bons olhos e, ao mesmo tempo, sem fantasias.

Professor de teologia da puc-sp, Jorge Claudio Ribeiro define o otimismo como uma "confiança de base". "Ela não é uma coisa definitiva, para sempre, mas é uma espécie de um músculo que você vai exercitando. Quando você tem isso bem desenvolvido, você elabora projetos, nem pergunta se não vai dar certo", argumenta.

Imaginar tal esforço extremo fica mais fácil com um exemplo concreto. Viktor Frankl (1905 - 1997), um psicólogo austríaco judeu, foi preso durante o regime nazista e mantido no campo de concentração de Auschwitz. "Ele foi libertado e começou a refletir sobre a experiência, e uma das perguntas que fez foi: `por que determinadas pessoas resistiram e acabaram libertadas e outras se afundaram e acabaram não se libertando?¿. Ele notou que a `frase oculta¿ da pessoa não era `se eu sair daqui', e sim `quando eu sair daqui", diz Ribeiro.

"Se a gente for absolutamente lógico e racional (vai se perguntar): a gente está vivo para quê? Para que se esforçar para fazer qualquer coisa, se no final a gente morre mesmo?", afirma Suzana Herculano-Houzel. Como, então, mudar de atitude? É possível? "Todo mundo se levanta da cama porque nosso cérebro tem a capacidade de formar esse conceito, de que o esforço vale a pena, de que coisas boas vão acontecer se você se esforçar", afirma Houzel. E isso está ancorado em pesquisas científicas que mostram ser possível mudar certos aspectos do "estilo emocional", como define Richard Davidson, de forma que consigamos exercitar o otimismo. "O estilo emocional que se formou na vida adulta não precisa se manter inalterado para sempre", escreve o cientista. "O cérebro tem uma propriedade chamada neuroplasticidade, que é a capacidade de modificar de forma considerável sua estrutura e seus padrões de atividade, não só na infância, mas durante a vida adulta".

Mais importante ainda, aponta o cientista, é que podemos alterar esses padrões. Antigamente, a medicina acreditava que cada parte do cérebro tinha uma função fixa e que o temperamento de uma pessoa estava determinado por suas características genéticas e ambientais. Uma vez adulta, uma pessoa, por exemplo, tímida, estaria fadada à timidez. Davidson teve de fazer inúmeros estudos para entender que essas noções estavam equivocadas: é possível exercer algum controle sobre como os estímulos percorrem o cérebro.

Para que isso ocorra, é necessário recorrer a exercícios mentais que estimulem certas partes do órgão, de acordo com o resultado que se quer. Por exemplo, quem é resiliente (recupera-se facilmente das adversidades) tem uma forte conexão entre o córtex pré-frontal e a amígdala. Nesse caso, a primeira estrutura trata de mandar sinais para a amígdala, que é responsável por sentimentos como medo e nojo. Os pessimistas têm poucas dessas conexões, o que quer dizer que a amígdala fica mais ativa e envia sinais negativos para o cérebro.

A saída, diz Davidson, é treinar os "circuitos neuronais" (as conexões que nosso cérebro ativa quando recebe alguma informação) para tomar outros caminhos. E isso é possível. Alguns métodos conseguem criar esse círculo virtuoso. A terapia cognitiva, uma forma de treinamento da mente, é uma delas. Aprende-se a entender como os pensamentos fluem e a lidar com as ideias negativas.

Outro método é a meditação, tema de vários estudos para Davidson. Ele percebeu que ela consegue ativar setores do cérebro que equilibram os pensamentos de pessoas muito ansiosas ou muito pessimistas. Algumas horas semanais de prática são suficientes para mudar o padrão dos circuitos neuronais e incentivar pensamentos positivos. Segundo ele, a meditação nos faz lidar melhor com o estresse e isso "faz com que consigamos nos recuperar mais rapidamente de uma adversidade, enxergando o mundo com olhos mais otimistas".

Davidson descreve os resultados de um estudo feito em voluntários não praticantes de meditação: "O percurso habitual tomado pelos sinais neuronais mudou, como a água que seguia por um caminho num córrego e "após uma tempestade súbita" adota um curso diferente, cavando um novo canal". Como a água que quer trilhar um novo caminho, a mudança de rumo não vem de uma hora para outra. Se estamos acostumados a fazer as coisas de uma determinada maneira, será mais fácil continuar no velho caminho do que explorar um novo.

Por isso, é importante entender que, seja com a meditação, seja com a terapia cognitiva, chegar mais perto do otimismo é uma questão de prática, e não só de vontade. Para ter controle dos pensamentos é necessário ter técnica e paciência. Um rio não muda de curso de uma semana para outra e nós não conseguimos passar do espectro pessimista ao otimista tão rapidamente. As dificuldades, porém, não devem nos deter, e sim servir de incentivo para que comecemos a acostumar nossos olhos a enxergar um lado mais iluminado da vida.

Por isso, resolvi desafiar meu tão enraizado pessimismo. Experimentei algumas técnicas básicas de meditação descritas em O Estilo Emocional do Cérebro. Obviamente que ainda não funcionaram totalmente, já que é difícil mudar hábitos de um par de décadas num par de semanas. Mas alguma coisa acontece (no meu cérebro). E decidi tentar mais. Até me inscrevi num curso rápido para explorar melhor a meditação. Quando penso sobre o que vai ser dessas aulas, um silêncio se impõe. Pela primeira vez em muito tempo, aquela velha frase não veio: "não vai dar certo".

Aprenda a confeccionar sachê de lavanda para combater a insônia

A lavanda é conhecida na aromaterapia por suas propriedades relaxantes. Seu perfume pode ajudar no combate à insônia e à ansiedade. Basta posicionar um sachê com alguns ramos secos embaixo do travesseiro.



Separe dois ramos da lavanda, junto com as folhas e coloque em um pratinho ou pote raso.





Deixe ao sol até que as folhas sequem. Pode demorar dois ou três dias, dependendo do clima da sua região.



Depois coloque em um saquinho e posicione-o embaixo do travesseiro ou do colchão. Quando o sachê perder o aroma, refaça os passos e vá acrescentando folhas secas. Algumas gotas de Óleo Essencial de Lavanda  também pode ser utilizado.


Que tal plantar lavanda em casa? Pode ser uma outra opção! A espécie é resistente e traz beleza e perfume. Quem não tem espaço em casa, pode encontrar os ramos de lavanda para o sachê em floriculturas ou casa especializadas. Pode deixar um vaso no quarto, sem problemas!

Dica de Feng Shui: Receita para Proteção do seu Lar


Separe um punhado de canela em pau e cravos da índia (cerca de 20g de cada é suficiente).



Ferva um copo de água, 300ml, e acrescente os cravos e canela. Deixe descansar por alguns minutos.




Depois de frio, coloque em um borrifador para facilitar a aplicação.





Aplique na entrada da casa e nos quatro cantos de cada cômodo. “Esta receita pode ser usada sempre que se sentir cansado, sem energias”.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Exercício para trabalhar Mágoas



Guardamos mágoas o tempo todo, mesmo que inconsciente.´Uma mágoa pode acontecer num simples não, ou de uma indiferença.
Às vezes guardamos mágoas e só percebemos depois de passado muito tempo, quando lembramos de repente que algo infeliz ainda está arquivado e nos incomoda....

Então, hora de colocar esse sentimento para fora!!! Abaixo segue um exercício fácil , prático e muito eficaz! Vale a Pena!!

Sente-se confortavelmente, feche os olhos e faça uma respiração pausada, num ritmo tranquilo e bem natural.
Procure relaxar, e observe onde se concentra a tensão em seu corpo, dos pés a cabeça.
Mantenha postura e respiração controlada.
Agora, ainda de olhos fechados, imagine sua mágoa como se fosse um grande cubo de gelo.
Visualize você abraçando e carregando este grande cubo de gelo.
Sinta e perceba o frio e a dificuldade em carregá-lo.
Trilhe um caminho arborizado que lhe conduzirá a um riacho.
Durante o caminho, os raios de sol começam a te aquecer e a derreter o cubo de gelo.
Ao chegar no riacho, você entra na beirada, numa parte rasa, e sente a água morna e limpa.
E assim, o gelo começa a derreter e desaparecer nas águas bem rápido, escorrendo nas corredeiras do riacho.
Perceba então que sua mágoa está indo embora junto ao fluxo das águas do riacho.
Respire profundamente, e sinta seu corpo bem leve.
Pronto, abra os olhos devagar, respire novamente profundamente e mande uma mensagem ao seu cérebro… Estou em paz!!!
Sua mágoa já se foi…

Repita este exercício quantas vezes achar necessário.

5 soluções certeiras contra a celulite



Para se ver livre dela, é preciso atacar em várias frentes. Vale mexer na alimentação, botar o corpo para malhar, investir em tratamentos estéticos e até lançar mão de truques de efeito para disfarçar os furinhos!.

1. Dê um basta à inflamação 

Sabia que a celulite pode ser considerada uma inflamação no nível celular? E que alguns alimentos têm ação anti-inflamatória e conseguem, sim, amenizar o quadro? Em parceria com a água, que diminui a retenção líquida, eles são o primeiro passo para uma pele lisinha.

Por que funciona? A gordura acumulada nas células faz com que elas aumentem de tamanho e também impede seu funcionamento adequado - assim, essa teia de gordura fica presa no tecido subcutâneo, causando uma inflamação. "Para reverter o quadro, além de garantir o recebimento de todos os nutrientes necessários, é preciso limpar o organismo de toxinas e substâncias inflamatórias para que as células retomem seu funcionamento ideal". Os principais alimentos anti-inflamatórios são aqueles ricos em flavonoides (as frutas vermelhas e as cítricas, como a uva, a maçã, o aipo e a salsa), em licopeno (tomate, goiaba e melância), no gingerol do gengibre, em gorduras monoinsaturadas (azeite de oliva extravirgem e do abacate), em ômegas-3 e 6 (salmão, sardinha, sementes de linhaça e chia) e em selênio (castanha-do-pará).

Também devem entrar no cardápio cereais integrais (aveia, quinua e amaranto) e tubérculos (mandioquinha, inhame e aipim), que, por serem alimentos de baixo índice glicêmico, contêm açúcares, que entram de forma mais lenta na célula, reduzindo o risco de ocorrer acúmulo de gordura e, portanto, a celulite. "O ideal é consumir uma porção desses alimentos a cada três horas". Alguns deles, como as frutas cítricas e vermelhas, também são ricos em antioxidantes, ou seja, combatem os radicais livres. "E impedem a liberação de toxinas pelo organismo, que piora o aspecto da celulite". Outro item que não pode faltar é a água. "Beber 2 litros por dia elimina toxinas e auxilia a circulação".Alimentos ricos nesse líquido (como melância, melão, abacaxi, alface, alcachofra, pepino e beterraba) ajudam bastante, mas não substituem o consumo da água.


2. Aposte no melhor exercício 

É claro que o exercício aeróbico (caminhar, correr, pedalar) acelera o metabolismo, emagrece e, portanto, ameniza a celulite. Mas, além dele, vale concentrar os esforços nas áreas mais atingidas com um único exercício: o agachamento. 

Por que funciona? Não há exercício melhor para tonificar pernas e bumbum – com a musculatura firme por baixo da pele, as ondulações na superfície ficam menos evidentes. Se está iniciando, execute o exercício sem pesos. Caso contrário, vale usar uma barra com halteres na academia ou pesinhos em casa. Comece com 2 quilos e vá aumentando conforme o exercício for ficando mais fácil. A execução é simples: segure a barra (ou os pesinhos) apoiada nos ombros, em contato com o pescoço. Os cotovelos devem apontar para a frente. Com as pernas paralelas abertas na largura dos quadris, inspire e faça uma flexão discreta dos joelhos (ou profunda, caso esteja acostumada a malhar), como se fosse sentar, sem que os joelhos ultrapassem a linha da ponta dos pés. Empurre os quadris para trás e mantenha os pés totalmente no chão. Volte à posição inicial, expirando no meio do caminho. Mantenha o bumbum contraído durante o exercício. Faça 3 séries de 15 repetições, 2 ou 3 vezes por semana, por pelo menos 6 semanas.

Outra opção são os exercícios funcionais do pilates. "Nesse método, o corpo todo fica contraído. Isso ajuda a fortalecer a musculatura e aumenta o ganho de massa magra, diminuindo a aparência da celulite". Dica: deite de barriga para cima e flexione os joelhos, formando um ângulo de 90º. Apoie os pés na bola, com uma distância de um palmo entre eles. Mantenha os braços estendidos ao lado do corpo, palma das mãos virada para baixo. Inspire. Ao expirar, eleve bem os quadris até que o tronco, os glúteos e as coxas fiquem alinhados. Volte à posição inicial, inspirando, e recomece. "Lembre-se de expirar sempre pela boca e, ao fazê-lo, contrair o power house, conjunto de músculos que inclui os do abdome e do bumbum", faça de 15 a 20 repetições, 2 ou 3 vezes por semana.

3. Use cremes à base de cafeína 

Embora não seja nova, ela continua imbatível no tratamento tópico da celulite, seja em cremes industrializados ou manipulados.

Por que funciona? A substância é usada há tempos em cremes anti-celulite porque consegue penetrar na pele até as células de gordura, fazendo com que a mesmas retornem o seu tamanho natural, pois estão edemaciadas.
"Além disso, ela também estimula a síntese de colágeno, elastina e outros componentes da pele, deixando-a mais firme e amenizando o aspecto de casca de laranja".

No entanto, para ver resultados consistentes, é preciso ser disciplinada. Passe o creme duas vezes por dia durante três meses, de preferência após o banho morno (que aumenta a microcirculação e ajuda a absorver melhor o produto) e sobre a pele limpa e seca, sem resíduos de outros cremes. Os movimentos devem ser circulares, sempre de baixo para cima. Se conseguir combinar o uso do creme à drenagem linfática feita por uma profissional, com regularidade, melhor ainda!.

4. Resolva o resto do problema no Espaço Zen

Não dá para conviver com a celulite nem mais um segundo? Então hora de reverter o quadro!

Por que funciona? A função da drenagem linfática é retirar a linfa que fica acumulada entre as células, o que pode ser ocasionado por um retardo da pessoa na produção da linfa, por exemplo, ou por dificuldades da absorção por parte das células. Com essa estimulação, há a diminuição do inchaço e melhora da celulite. O procedimento melhora também a circulação em geral, relaxa o corpo e pode atuar discretamente no combate a gordura localizada - uma vez que a massagem aumenta o metabolismo do local.

O transporte de gordura - principalmente na forma de triglicerídeos - e vitaminas é feito pela linfa do intestino e desemboca no fígado sendo metabolizado e mandando ao sistema circulatório os nutriente e volume sanguíneo de maneira balanceada. Por isso, quando há uma melhora da circulação da linfa, há também uma maior oxigenação dos tecidos do corpo, o que melhora o aspecto da celulite e gordura localizada.

A repetição regular é importante porque, quando a pessoa deixa de fazer a drenagem linfática, a retenção de líquidos volta. Em uma semana já é possível sentir novamente os edemas, mas isso varia desde a relação entre peso e altura, até consumo excessivo de sódio e se há ou não ingestão adequada de fibras.


5. Disfarce o que sobrou 

Acredite: até mesmo as top models da Victoria’s Secret têm seus segredos para desfilar lindas num biquíni minúsculo, mas esbanjando segurança e um bumbum firme. Escurecer a pele com autobronzeador é um deles.

Por que funciona? Por uma questão simples de ilusão de ótica: assim como na maquiagem e nas roupas, tudo o que é claro aparece mais, e o que é escuro, menos. Dessa forma, a pele bronzeada vai camuflar as imperfeições. Se não tem o privilégio de se expor ao sol com regularidade para manter o tom, lance mão do bronzeamento a jato. Para evitar manchas na hora da aplicação, o cuidado básico é esfoliar a pele antes.

Se passar em casa, use luvas. Outro aliado são os cremes com partículas iluminadoras, que garantem efeito parecido (e mancham menos). Eles refletem a luz e dão a impressão de pele mais uniforme. Podem ser usados sozinhos ou combinados ao bronzeamento, no caso de mulheres com a pele bem branquinha. "Para elas, só as partículas douradas podem não funcionar". Outro segredo de passarela - e que funciona, por incrível que pareça – é borrifar spray fixador de cabelo nas áreas atingidas pela celulite. O produto firma a pele instantaneamente, dando a impressão de que é mais lisinha. Use naquela festa que você vai vestir uma minissaia ou vestido curto  o truque não vale para se expor ao sol ou ir à praia e à piscina.

Existe ainda o recurso de maquiar a perna e até o bumbum. Procure por produtos específicos para isso, conhecidos como meia-calça invisível ou meia-calça líquida. Eles funcionam como uma base, só que mais fluida.
Vale conhecer: Meia-Calça Invisível, Pharmapele; Meia-Calça Instantânea, Aspa e Meia de Seda Sabrina Sato, Yes!.


Óleo Essencial de Limão


Nome botânico: Citrus limon
Família: Rutaceae
Método de extração: prensagem da casca
Composição química: linalol (álcool); citral, citronelal (aldeídos), cadineno (sesquiterpeno), bisaboleno, campheno, dipentano, limoneno, felandreno, pineno (terpenos)
Nota: alta
Aroma: Brilhante, fresco, suave, penetrante.

Descrição geral:

Acredita-se que o limão seja originário da Índia. Foi introduzido na Itália em fins do século V e dali seu cultivo espalhou-se pela região do Mediterrâneo até a Espanha e Portugal. Foi plantado pela primeira vez na Califórnia em 1887.
É uma árvore sempre-verde com folhas brilhantes, têm flores perfumadas brancas ou rosadas, frutos verdes a amarelados lustrosos. Rico em vitamina C, o limão pode ser de grande valia no tratamento de doenças infecciosas, como as constipações e as febres. Ele é largamente usado como fragrância refrescante em sabonetes, cosméticos e perfumes.

Usos através dos tempos:

Os egípcios usavam o óleo de limão como antídoto contra a intoxicação provocada por peixe ou carne. Foi também muito usado no tratamento da malária e do tifo e ainda hoje é empregado para perfumar roupas e repelir insetos.
No século XVII, os navios da Marinha Britânica eram abastecidos de limão para proteger os marinheiros do escorbuto (uma deficiência de vitamina C).
Pesquisas realizadas no Japão revelam que a inalação do óleo de limão pode aumentar muito o poder de concentração. Os investigadores também descobriram que o óleo exerce um forte efeito psicológico em pacientes amedrontados e deprimidos.
Hoje em dia, os produtos derivados do óleo de limão são usados em hospitais em virtude de suas propriedades antissépticas e também devido a sua capacidade de neutralizar odores desagradáveis.

Propriedades terapêuticas:

Sistema respiratório: Indicado para combater resfriados, garganta inflamada, inflamações da boca e gengivas. Quando inalado, o óleo pode ajudar a estancar um sangramento pelo nariz. Diminui a tosse, a constipação e a gripe, principalmente quando acompanhada de febre, já que pode fazer baixar a temperatura do corpo.

Sistema circulatório: É afinador e depurador do sangue. Um tônico cardíaco e circulatório que pode fazer baixar a pressão arterial. Bom para aliviar a pressão das varizes e da arteriosclerose. Estimula a produção de eritrócitos e leucócitos, reduzindo os níveis de anemia e fortalecendo o sistema imunológico.

Sistema digestivo: Apesar de sua aparente acidez, o limão tem efeito alcalino. Melhora a digestão e torna o conteúdo do estômago menos ácido. Equilibra as condições ácidas no organismo e ajuda em casos de úlcera, gota e artrite. Ajuda a limpar e a estimular os rins e o fígado. Pode ajudar na prisão de ventre, na obesidade provocada por um sistema congestionado e na celulite -( nesse caso em Massagens feitas com a Esteticista que conhece o assunto! ).

Sistema tegumentar: Dá brilho à pele seca porque ajuda a remover as células mortas da pele. Limpa a pele e cabelos oleosos e é bom para tratamento da caspa. Ajuda a amaciar as cicatrizes e a fortalecer as unhas. Bom contra as verrugas e calos. Pode-se usar o óleo puro diretamente sobre a área afetada, mas é importante evitar que ele se esparrame na pele e não se expor ao sol.

Ambiental: Suas propriedades antissépticas e bactericidas ajudam a limitar as infecções. É um aroma limpo, refrescante, capaz de neutralizar odores desagradáveis e um bom repelente de insetos.

Emocional: Pode ser refrescante e calmante. Clareia, refresca e estimula a mente, podendo ajudar em casos de apatia e confusão mental. É bom para síndrome pré-menstrual e períodos de estresse.

Contra-indicações:
O óleo pode causar irritação à pele. Neste caso, deve-se usá-lo em doses muito pequenas. Convém evitar a luz direta do sol logo após o seu uso, uma vez que ele pode ser fototóxico, causando queimaduras na pele.

Perfil psicológico:
Ajuda a encontrar um equilíbrio para agir sem arrependimentos e na organização e clareza de idéias. Traz clareza, ordena e limpa os pensamentos, refrescante e tonificante nos estados de fraqueza e cansaço físico e mental. Pondera, age de forma adulta, racional, mas sem descartar a voz do coração. Atua muito em âmbito mental, ajuda a esclarecer racionalmente os conflitos emocionais, impedindo ou amenizando a raiva não expressada, ações compulsivas ou instintivas. Alia a razão com a emoção. Melhora a capacidade de comunicação e integração com os outros. Indicado para pessoas que preferem o isolamento, solidão ou estão sempre distantes. Especial para aqueles momentos em que precisamos decidir o que fazer com nossa vida.

As flores e folhagens que vão atrair coisas boas para você e sua família


Dinheiro-em-penca
Para engordar a conta bancária, a indicação é colocar um vaso da planta dinheiro-em-penca na cozinha, lavanderia ou na entrada da casa.

Violeta
Se a vibração estiver carregada, três vasos de violeta na sala serão suficientes para equilibrar o ambiente.


Abre-caminhos
Quando a vida parece estar estagnada, essa planta pode trazer bons fluidos e força. Coloque-a perto da porta de entrada da sua casa.


Maria-sem-vergonha
Quer ter mais pique? Ponha um vaso da multicolorida maria-sem-vergonha na sala e deixe-o protegido dos raios de sol.

Calêndula
A flor é ótima para facilitar o perdão ao outro e a si mesma. Coloque-a na cozinha ou na sala em um lugar que receba sol de manhã.

Cavalinha
Coloque um vaso no quarto. Ajuda quem quer engravidar.


Roseira
Ela é indicada para multiplicar o amor, mas prefira ter flores plantadas na terra a cortá-las e colocá-las no vaso com água.


Comigo-ninguém-pode, arruda, espada-de-são-jorge, pimenteira e guiné
São indicadas para quem quer manter a inveja bem longe. O melhor é deixar as plantas na entrada, para bloquear impurezas da rua. Junte-as no mesmo vaso, com terra boa e adubada. O único cuidado é não regar demais e colocar o vaso duas vezes por semana perto da janela.

Lições Filosóficas do Aikido


Diz a filosofia do aikido, arte marcial japonesa desenvolvida nos anos 1940, que quem ataca está sempre em desarmonia, porque não sabe usar a força que tem. Mas competir é humano. Está no nosso DNA, permeia o sistema circulatório desde o surgimento da nossa espécie. Naquela época, milênios atrás, vencer era ver o adversário cair por terra, bater no peito e mostrar ao bando a superioridade diante dos demais. Hoje, ninguém precisa disso. Só que, em maior ou menor grau, muitas vezes a gente se deixa levar pelos instintos e vai com tanta sede ao pote que atropela tudo e todos – a gente mesmo, inclusive, com toda dor que isso representa. O prêmio – uma promoção, o amor de alguém, o reconhecimento alheio – pode até vir, mas chega arranhado, opaco, já sem o brilho alegre de uma conquista. Mas tem jeito de embarcar nas disputas e conquistar seus sonhos sem destruir quem você é: fazendo da sua mente e dos seus adversários os maiores aliados que alguém pode ter. O segredo? Preparar-se para isso.

Quando um jogador treina para uma competição, ele conta com um time de especialistas para ajudá-lo não só a desenvolver suas habilidades técnicas mas também a lidar com as emoções. Acontece que a vida não imita o esporte e a gente enfrenta as Copas do Mundo diárias sem se dar conta de que é preciso conhecer nossos pontos fortes e fracos, saber ler os outros em campo e conquistar equilíbrio emocional para sair vitorioso, independentemente do resultado. O passo inicial é dar um novo significado ao instinto de competição. “Nossos antepassados precisavam muito mais do registro da dor para sobreviver,porque era ele que os livrava das situações de perigo. É por isso que, até hoje, nos lembramos mais facilmente de situações dolorosas do que das agradáveis, e reagimos espontaneamente para dar conta do pior, mesmo quando não existem riscos reais”.

Fica fácil perceber esse comportamento no trânsito, onde todo mundo compete por espaço. Digamos que você esteja atrasado para um compromisso e o motorista da fila ao lado sinalize que quer entrar na sua faixa. É bem possível que sua reação seja a de pisar mais forte no acelerador. E a dele provavelmente será a de pegar a sua frente mesmo assim. Essa aparente derrota não precisa despertar raiva nem causar mal-estar ou uma reação exacerbada de defesa. “Sua vida não sofre ameaça direta. Você não vai morrer, embora, inconscientemente, seu instinto de sobrevivência faça com que se sinta no dever de se defender de uma catástrofe”.

 Resignificar esse padrão instintivo pressupõe adotar a estratégia do passo atrás: parar, respirar, olhar por outros ângulos e compreender o todo. Deixar a alma sentir. Sem essa preparação, é grande o risco de agir por impulso e exagerar na dose. “No aikido, você aprende a fazer de tudo para evitar um conflito – mas está sempre bem preparado para ele”, ilustra o professor Paulo Sergio Cremona, mestre da Academia Cremona Dojo Aikido, em São Paulo. A prática constante e a repetição das técnicas leva você a perceber a intenção do outro e a atuar defensivamente mantendo, o tempo todo, o equilíbrio.

As estratégias do bom combate

O primeiro aprendizado é vencer seu maior inimigo: você mesmo. Olhe para o seu íntimo e avalie, sinceramente, como andam a autoconfiança e a autoestima. Elas são aliadas importantes para que o motivo da competição seja apenas o amadurecimento ou o aprendizado, e não uma recompensa. É mais fácil entender quando pensamos, por exemplo, em um embate entre irmãos. Natural que um dos envolvidos queira conquistar aceitação. “Na primeira infância, acontece uma disputa pela atenção da mãe – outro resquício do instinto de sobrevivência. Até os 4 anos, é comum que esses aspectos prevaleçam. Se os pais valorizam a individualidade dos filhos, logo eles percebem que não precisam se sobressair para sobreviver”.

Só que, dependendo da criação de cada um, um adulto pode carregar por toda a vida a sensação de que precisa provar o tempo todo que é especial ou merecedor de carinho. E isso nos leva à segunda estratégia de uma competição do bem: compreender as fraquezas alheias e agir sobre elas de forma a reverter o ataque. Muitas vezes, o oponente é uma pessoa insegura, que precisa se certificar de que tem qualidades. Se você se conhece e sabe das suas potencialidades, não vai sentir necessidade de levar à derrota um oponente tão frágil. A atitude mais sábia e serena aqui é absorver o impacto das investidas ou, diante da força desmedida, se esquivar dos golpes lançando mão da abençoada cooperação.

Enxergar o outro como parceiro, em vez de adversário, faz com que todos ganhem. Tudo bem que a gente sabe como é duro se aproximar genuinamente daquele colega no trabalho que quer o mesmo cargo que você, por exemplo. Ainda assim, vale a tentativa – e o caminho é silenciar a mania de comparação. “O mundo hoje é muito competitivo. Por isso, é comum ficar sempre observando o outro para ver se ele é melhor ou pior”.

Mas cada um tem suas habilidades. E é justamente focando nessas qualidades – e não perdendo tempo em apontar os defeitos alheios – que você vai se desenvolver, conquistar seu espaço e se sobressair. Seu colega de embate, acredite, é fundamental no processo, porque o que falta em você pode sobrar nele. Imagine, por exemplo, que os dois precisem apresentar ideias em uma reunião. Em vez de criticar os pontos vulneráveis da sugestão dele, procure contribuir com comentários que vão enriquecê-la. Você demonstra que sabe trabalhar em equipe e valorizar as pessoas, características fundamentais para quem deseja subir de cargo. “Criar aliança com a adversidade permite crescer, e não sucumbir a ela. Além disso, estudos comprovam que a cooperação leva a um estilo de vida com alto índice de felicidade, porque permite a construção de laços de amizade”.

Se o coração aperta porque você ainda não sabe se o outro age por insegurança ou se quer mesmo é destruir todos a sua volta, o mestre Cremona joga uma luz: “Os samurais diziam que você deve olhar nos olhos do adversário. É lá que mora a intenção dele”. Portanto, aprenda a interpretar os sinais, não só dos olhos, mas do corpo todo, e a passar as mensagens certas.

“Existem três tipos de comunicação”: Um deles é a passiva, que acontece quando alguém se expressa com timidez, porque se acha inferior e... é engolido pelo oponente. As outras são a agressiva, quando se age de forma impositiva, sem respeitar o adversário e, portanto, sem prever que ele pode ser mais forte e machucar você; e a assertiva, que acontece no momento em que um dos dois se dispõe a ouvir e compreender, surpreendendo o outro não com um ataque, mas com um gesto de bondade que funciona como um escudo: a força que seu competidor usou para agredi-lo volta para ele na mesma medida.

O empate é um bom resultado

Essa história de que o importante é saber competir não é fácil de engolir. Mas entender de fato o que significa perder e ganhar traz uma nova perspectiva. Ganhar inunda o corpo de euforia. “Existem áreas no cérebro, ligadas ao prazer, que são ativadas às vésperas de um evento estressante como a competição”.

“São verdadeiras tempestades químicas, com substâncias responsáveis pela sensação de felicidade e bem-estar. A satisfação faz do vencedor o centro das atenções, aumenta a autoestima... por algum tempo. Depois, o calor dos aplausos se dissipa com a mesma velocidade com que surgiu. O amor-próprio? Esse leva tempo para ser construído e não pode ser duradouro se suas bases são frágeis e dependentes de aplausos. “Por isso, é preciso ter foco no seu objetivo. Competir só pelo sabor da vitória pode deixar você inebriado pela conquista, mas distante daquilo que realmente busca”.

Perder – e olha que vivenciamos derrotas todos os dias, cada vez que algo não sai como o planejado – também provoca um turbilhão de emoções. Acontece uma redução drástica de testosterona e de adrenalina e, com essa baixa, surge a sensação de que nada mais vale a pena. É uma reação biológica e, portanto, natural. E é também um ótimo jeito de parar e repensar. “Enxergar as limitações leva a dois aprendizados importantes: não se expor a situações que estão acima dos próprios limites ou, então, aceitar o risco de forma consciente, sabendo que sairá mais forte da disputa”. Claro, no meio do caminho surgem imprevistos e a derrota chega mesmo diante de toda a preparação. Quando isso acontece, o melhor é colocar o imediatismo de lado. Deixar de ganhar uma mera disputa não significa que tudo está perdido, apenas que é preciso corrigir a estratégia e tentar novamente. Isso dá munição para a próxima – e bem-sucedida – investida. O que leva de volta ao início do círculo virtuoso da competição: a preparação. Se competir, ganhar e perder fazem parte de quem somos, por que não aprender a navegar nos altos e baixos da vida? A vitória será garantida.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Microcorrente na Estética Facial




A microcorrente pode ser definida como um tipo de eletroestimulação que utiliza correntes com parâmetros de intensidade na faixa dos microampéres, de baixa freqüência, podendo apresentar correntes contínuas ou alternadas. Também é chamada de MENS (Micro Electro Neuro Stimulation).
O objetivo da técnica é promover a revitalização cutânea, melhorando a flacidez muscular, elasticidade, a viscosidade e o brilho da pele, que ocorre devido à formação de um campo bioelétrico natural, que promove revitalização celular.
O plano de atuação das microcorrentes é profundo, podendo atingir um nível muscular, e apresenta-se com imediata atuação no plano cutâneo e subcutâneo.

 Efeitos Fisiológicos: 

Restabelecimento da bioeletricidade  tecidual: pesquisas mostraram que um trauma afetaria o potencial elétrico das células do tecido lesionado. Inicialmente o local atingido teria uma resistência maior do que os tecidos próximos à lesão da corrente. A aplicação das microcorrentes em um local lesionado pode aumentar o fluxo da corrente endógena. Isto permite à área traumatizada recuperar sua capacidade, ocorrendo um processo de cura.

Síntese de ATP: noventa por cento do total de ATP, utilizados nos trabalhos celulares são transformados durante o metabolismo da glicose, com a energia liberada pela oxidação subseqüente dos átomos de hidrogênio liberados durante a glicólise.
Toda energia acumulada será armazenada nas mitocôndrias, também denominadas “poços de energia” celular, e definidas como uma organela intracelular composta de várias membranas, sendo responsável por todas as reações do metabolismo aeróbico que utiliza esta forma de combustível. Dentro desta estrutura celular, existe uma combinação de várias enzimas especiais que transportam os íons de hidrogênio liberados pela degradação metabólica da glicose e gordura. Estes íons fluem através da membrana celular, dando origem à Adenosina Trifosfato (ATP), principal fonte de energia química.
A microcorrente atua diretamente no organismo, aumentando a síntese de ATP e eleva o seu aumento em até 500%.
Aumento do transporte de membranas: em virtude do aumento da produção de ATP ocorre a intensificação do transporte ativo através da membrana

Transporte ativo de aminoácidos: segundo Guyton (2001, apud Borges, 2006), as moléculas de praticamente todos os aminoácidos são demasiadamente grandes para sofrerem difusão através das membranas celulares. Então, o único meio de transporte significativo desta substância para o interior da célula é através do transporte ativo. Este mecanismo de transporte ativo depende diretamente da energia liberada pelas moléculas de ATP, e o aumento de ATP disponível para a célula aumenta o transporte de aminoácidos e, conseqüentemente, aumenta a síntese de proteínas.

Ação no Sistema Linfático: uma pequena quantidade de proteínas plasmáticas vaza continuamente através dos poros capilares para o líquido intersticial ( entre os tecidos). Se não forem devolvidas ao líquido circulante, a pressão coloidosmótica do plasma cairá a volumes demasiadamente baixos, o que fará que se perca grande parte do volume sanguíneo para os espaços intersticiais. Uma importante função do sistema linfático é a de devolver as proteínas plasmáticas do líquido intersticial à circulação do sangue. Ocasionalmente, ocorrem anormalidades no mecanismo das trocas líquidas nos capilares que resultam em edema, caracterizado pela passagem excessiva de líquido para fora do plasma e para o líquido intersticial, com a conseqüente tumefação dos tecidos. Entre as várias causas desse fenômeno está o bloqueio do sistema linfático, que impede o retorno da proteína, do interstício para o plasma, fazendo que a concentração   de proteínas plasmáticas caia a volumes muito baixos, enquanto a concentração de proteína no líquido intersticial aumenta muito. Estes dois fenômenos, isolados ou em conjunto, produzem a transudação excessiva de líquido para os tecidos.
A microcorrente aumenta a mobilização de proteínas para o sistema linfático, pois quando são aplicadas em tecidos traumatizados, as proteínas carregadas são postas em movimento, e sua migração para o interior dos tubos linfáticos tornam-se acelerada. A pressão osmótica dos canais linfáticos é aumentada, absorvendo o fluído do espaço intersticial.


O método utilizado pela microcorrente é totalmente indolor e não invasivo, onde a aplicação é feita através de massagem agradável e relaxante, com canetas e cotonetes em suas pontas, funcionando em três etapas: na primeira promove o aumento do metabolismo, liberando íons de cálcio que deflagram o incremento no transporte de membranas, aumentando a circulação arterial, venosa e linfática, maior reabsorção de líquidos estagnados no interstício e eliminação de toxinas, aumentando a produção de ATP e transporte de aminoácidos.
Na segunda etapa realiza pinçamento dos sulcos, vincos e da musculatura, visando o encurvamento muscular com restabelecimento da tonicidade facial.
Na terceira etapa o objetivo é introduzir com auxílio da miocrocorrente um produto ionizável (técnica que facilita a penetração de substâncias ativas dos cosméticos através da pele).

 Indicações:

_ Cicatrizes;

_Sequelas de Acne;

_ Pós-operatórios;

_ Rejuvenescimento;

_ Flacidez tissular;

_ Recuperação de queimaduras;


Contra indicações:

_ Cardíacos portadores de marca-passo ou cardiopatias congestivas;

_ Uso de prótese metálica;

_ Portadores de neoplasia;

_ Patologias circulatórias tipo flebite, trombose;

_ Renais crônicos;

_ Gestantes em qualquer idade gestacional;

_ Processos inflamatórios e infecciosos;

_ Sobre a pele anestésica ( sem sensibilidade);

_ Epilepsia ou patologias neurológicas que contra indiquem aplicação de corrente elétrica.

Porta de Entrada- Significado e dicas pelo Feng Shui


O Feng Shui, técnica chinesa de harmonização de ambientes, age no sentido de corrigir os pontos negativos e, principalmente, atrair energias saudáveis para um ambiente. Os próprios moradores criam energias positivas ou negativas dentro de casa, a partir de seus pensamentos, sentimentos e hábitos. Mas também podem atrair bons fluídos para dentro do lar.

Mas, por onde entrariam os tais bons fluídos? Pela porta, é claro! E para que você entenda de forma bem clara como é a filosofia do Feng Shui, vamos tratar o "Qi" - as boas energias, que trazem felicidade, saúde, prosperidade e harmonia - como um ser humano, um amigo muito querido e esperado, certo?!

A simpatia, atração, bem estar, repulsa, nojo e mal estar são sensações que afetam tanto os seres quanto o "Chi". Tudo de bom, harmonioso e saudável que você fizer em sua casa para agradar a si mesmo, aos familiares e aos amigos também estará fazendo para agradar ao "Qi".

Quando recebemos amigos muito queridos em casa, preparamos tudo com antecedência: a limpeza do ambiente, a comida, música e todas as formas de tornar a estadia deles o mais agradável possível. Na hora marcada a campainha toca, você abre a porta da frente e os recebe com os braços abertos, preparados para um forte abraço. E é exatamente assim que vamos receber nosso amigo "Qi", que sempre entra pela porta da frente de nossa casa.

Aliás, nossa casa e seus cômodos estão carregados de simbologias. A porta da frente está relacionada com a boca da casa e se existem janelas, simbolizam os olhos. Por isso as janelas devem estar sempre muito limpas, caso contrário, a sujeira e o embaçamento atrapalham a visão e busca de novos horizontes por parte dos moradores. Vidros quebrados, então, nem pensar, substitua-os assim que quebrarem. Outra dica importante é sempre usar vidros transparentes. Os moradores precisam ter uma visão clara e nítida da rua e arredores. A privacidade fica por conta das cortinas ou persianas.

A porta principal deve estar em ótimo estado para receber nosso amigo 'Qi'. Limpeza, pintura em ordem, sem pontos de ferrugem ou madeira comida. A porta deve abrir-se com facilidade e ter as dobradiças bem lubrificadas. Nunca coloque móveis ou entulhos atrás das portas, que precisam se abrir por completo e livremente para facilitar a entrada do 'Qi'.

E por falar em porta, a maçaneta poderia ser considerada as mãos da casa. Tocar na maçaneta seria como apertar a mão do dono da casa. Um aperto de mão deve ser firme e objetivo, caloroso, sem apertar demasiadamente. O extremo oposto seria a famosa mão mole, aquele que apenas encosta a mão e não passa firmeza e personalidade. Uma maçaneta quebrada, enguiçada ou frágil demais passa essa impressão. O ideal seriam as de metal polido e com formato que transmitisse a idéia de solidez e poder de fechar a casa às influências indesejáveis.

Confira abaixo 9 Dicas para uma Porta Harmoniosa pelo Feng Shui:

1) Evite portas com pinturas em mal estado, com a madeira comida ou enferrujadas (no caso das de estrutura metálica). Nada de campainhas quebradas, portas emperradas e cheias de entulho que atrapalhem a livre passagem

2) As maçanetas devem estar em ótimo estado e passar a idéia de solidez

3) A entrada da casa deve ser alegre e convidativa. Plantas e flores são sempre bem vidas, desde que estejam muito bem cuidadas. Cercas vivas dão a sensação de proteção

4) Os cuidados com a porta da frente também valem para o portão e cercas. Observe também a pintura da fachada e estado geral do piso

5) A porta da frente deve ter tamanho proporcional à construção e ser sempre maior do que a porta dos fundos. O lado esquerdo é a melhor localização para uma porta de entrada, quando se está de costas para a residência. A solidez da porta também é importante, as de madeira são preferíveis às de vidro

6) O ideal é que a porta da frente sempre abra para um terreno plano e nunca para descidas ou subidas. Uma subida simboliza obstáculos e frustrações. Uma entrada no topo de uma escada é considerada positiva. Para estimular o "Qi", cultive plantas nos degraus.

7) A entrada principal deve oferecer proteção contra o mal tempo.

8) A porta da frente deve ser encontrada com facilidade, por isso o cuidado com a iluminação é muito importante. Pode ser muito positivo, também, você pintar a porta de uma cor contrastante com as laterais da casa.

9) E, para complementar, se houver espaço, coloque uma fonte, o elemento água está relacionado com prosperidade e sorte.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

O Poder de uma Massagem


Você voltou a queixar-se de pro­blemas velhos como dores nas cos­tas, cansaço crônico, noites mal dor­midas, distúrbios digestivos e respiratórios? Experimente uma massagem. Vá­rios estudos recentes confirmam que as mas­sagens podem ser benéficas em vários dese­quilíbrios do organismo, ajudando na pre­venção e combate a inúmeras doenças. Exemplos? Depressão, ansiedade, fibromial­gia, hipertensão, problemas musculares e articulares, obstipação, asma, alergias e até alguns tipos de cancro revelaram melhorias após tratamentos com massagens.
Se as antigas medicinas tradicionais, co­mo a chinesa ou a ayurvédica, sempre defen­deram o seu poder terapêutico, no ociden­te a desconfiança falou mais alto até os cien­tistas começarem a esmiuçar o que acontece no corpo após uma sessão profissional. Ho­je sabe-se que basta uma massagem de cerca de 45 minutos para reduzir, no sangue, não só os níveis de cortisol, a chamada hormona do stress, mas também de proteínas ligadas a processos inflamatórios e a reações alérgi­cas. Mais: após uma sessão é vulgar o aumen­to da produção de substâncias promotoras de bem-estar, como dopamina, serotonina ou oxitocina. E os investigadores salientam ainda a multiplicação de células defensivas, o que significa reforço da imunidade.
Um estudo recente confirmou ainda o po­der da massagem no combate a uma das pra­gas da sociedade moderna: as dores nas cos­tas, que, só em Portugal, afetam cerca de 72 por cento da população, de acordo com uma investigação realizada junto de mais de 600 pessoas, com mais de 18 anos, organizada conjuntamente pela Sociedade Portugue­sa de Patologia da Coluna, pela Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia e ainda pela Sociedade Portuguesa de Neu­rocirurgia. «Descobrimos que os benefícios da massagem nas dores crónicas nas costas são tão fortes como os de outros tratamen­tos habitualmente prescritos, como medi­camentos, exercício ou ioga, podendo prolongar-se mesmo ao longo de seis meses», afirmou Daniel C. Cherkin, um dos autores da pesquisa norte-americana divulgada, em meados de 2011, na publicação científica Annals of Internal Medicine.
Depois é certo e sabido que, além de aju­darem a esta descontração muscular e arti­cular, as massagens melhoram a circulação sanguínea e linfática, o que resulta numa diminuição de toxinas acumuladas. Algo muito útil pois nem todos se alimentam de uma forma saudável, deixando o organismo sobrecarregado de resídu­os de todo o tipo de abusos. Na estação fria, as massagens contribuem também para man­ter uma boa temperatura corporal e para combater a letargia típica do inverno, ao tra­zerem um acréscimo de energia. Mas não só. Ajudam igualmente a uma maior consciên­cia das necessidades do próprio corpo, mais esquecido quando começa a ser tapado por cobertores e casacos e, por vezes, maltratado pela mente controladora.
Antes de se entregar às mãos de um Tera­peuta, note que, no caso de doenças graves ou crônicas, que exijam a toma diária de me­dicação, deve aconselhar-se com o seu médi­co. Precaução respeitada, é escolher a mas­sagem que mais se adequa à sua situação e isso quem saberá lhe dizer é apenas o Terapeuta e não você! . Existem inúmeras técnicas diferentes: re­laxantes ou estimulantes, suaves ou inten­sas, de corpo inteiro ou parciais, com óleos ou sem eles, em que se tira a roupa ou se fi­ca com ela. Pergunte tudo na hora de marcar e informe sempre o profissional sobre o seu estado de saúde e motivos reais para a sessão. Só assim ele poderá oferecer-lhe tudo o que a massagem tem para lhe dar.
A ESCOLHA É SUA!

SHIATSU: eficaz no stress, ansiedade, insônia, dores nas costas e outras tensões, esta terapia tradicional japonesa ajuda à vitalidade do orga­nismo e fortalece o sistema defensivo, utilizando pres­sões com os dedos e estiramentos em zonas específicas do corpo. É considerado uma Acupuntura sem agulhas!

RELAXANTE: a mais conhecida, recorre a movimen­tos suaves para serenar o corpo e recuperar a vitalida­de. Útil no combate ao stress, ansieda­de, insônia e dores resultantes de más posturas, é também benéfica contra as toxinas acumuladas e na resistência das defesas.

DRENAGEM LINFÁTICA: muito suave, mas pro­funda, esta técnica estimula a circulação linfática, ajudando o organismo a livrar-se de resíduos e a reforçar a imunidade. Indicada para retenções de líqui­dos crónicas e pessoas sedentárias, nas quais o sistema linfático é preguiçoso.

PEDRAS QUENTES: muito em voga, es­ta técnica recorre a pedras de Quartzo e de Rio aquecidas colocadas em pontos específi­cos do corpo. O calor é usado para promover o relaxamento, equili­brar a energia, libertar tensões, melhorar a circulação e expulsar toxinas, o que fortalece o sistema defensivo.

REFLEXOLOGIA: trabalhando os pés, repletos de terminações nervosas e local onde órgãos e glândulas se re­fletem, esta terapia pro­mete equilíbrio, ajudan­do na insônia, prisão de ventre, enxaqueca, aler­gias e dores musculares. Ao favorecer a elimina­ção de toxinas, estimula também as defesas.

AROMATERAPIA: técnica que associa a massagem de relaxa­mento aos óleos essen­ciais em busca de bem–estar físico e mental. Respeitando as neces­sidades do paciente, o terapeuta usa óleos essên­cias que combatem o stress e a ansiedade, relaxam as tensões ou ajudam em outras queixas individualizadas.

E ainda Pindas Chinesas, Candlle Massage e Conchas!!!!!

Entre em contato com o Espaço Zen e agende a sua avaliação!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Nós somos o que pensamos?


Aprenda a identificar as armadilhas da mente e veja como, a partir daí, o cérebro joga a nosso favor. A neurociência e a psicologia apoiam.


A bancária Luisa acordou se sentindo diferente. Tentou perceber o que era, mas não encontrou o motivo. Não sentia nenhuma dor, nada de especial tinha acontecido e todos da família estavam bem. Lembrou-se de um relatório importante que precisava finalizar antes do almoço, mas isso, de fato, não a preocupava. O dia transcorreu normalmente, o documento foi entregue no prazo previsto, o chefe apontou algumas modificações que deveriam ser feitas e nada mais. Voltou para casa à noite com a mesma sensação de quando acordou. Refletiu mais um pouco e teve um insight do que estava lhe causando estranheza: era o silêncio, uma bem-vinda ausência de inquietação mental. “Nos últimos tempos, os meus pensamentos estavam me enlouquecendo. Não parava de passar pela minha cabeça uma série de imagens ruins, do tipo: você é incompetente para realizar esta tarefa, não é inteligente e nenhum dos seus colegas de trabalho gosta de você”, relembra ela. Apelar para a voz da razão foi o meio de interromper essa torrente negativa. Como acender a luz de um quarto escuro ajuda a perceber as coisas exatamente como elas são, não mais escondidas por trás de uma cortina de crenças, Luisa passou a observar seus pensamentos com mais lucidez. “Comecei a duvidar de cada um deles. Para os que me diziam que eu era incapaz de fazer um bom trabalho, eu rebatia: se realmente sou incapaz, por que o meu chefe não me manda embora? Eu já fiz trabalhos que foram muito elogiados e outros que não ficaram tão bons, então, qual é, na verdade, o problema? Sou comprometida com o que faço; estou sempre aprendendo com os erros.” O exercício assertivo veio das sessões de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que se utiliza justamente da análise dos pensamentos para mudar comportamentos e minimizar o desgaste e o sofrimento causado pela visão turva das coisas. Outra proposta da terapia é a meditação; ou simplesmente prestar atenção na respiração por alguns minutos. “Essa última é uma ótima carta na manga para quando se está no trabalho ou em qualquer outro lugar que não permita uma meditação mais silenciosa. Uma ‘paradinha para respirar’ põe freio nesses pensamentos e quebra a força deles”, explica a terapeuta cognitiva Céres Duarte, de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Para a terapeuta cognitivo-comportamental Isabel Weiss, de Juiz de Fora, em Minas Gerais, é importante ver esse tipo de pensamento como ele realmente é. “Pensamentos são só pensamentos, espécies de hipóteses. Começar a olhá-los dessa forma já traz um grande alívio”, afirma. “Depois, distancie-se ainda mais deles, questionando-os e criando saídas alternativas”, aconselha. Essa estratégia coloca o pensamento sob nova perspectiva, de forma realística e consciente, atribuindo-lhe um novo peso, valor e credibilidade. “Muito se fala em pensar positivo para ser feliz, mas isso não necessariamente abranda a inquietação. Ao contrário, pode trazer mais angústia se a pessoa tiver dificuldade de mudar a chavinha do negativo para o positivo”, explica Céres. Segundo Luisa (nome fictício para preservar a privacidade da personagem), o que ocorre é uma substituição de pensamentos. “E não é algo difícil de ser feito. Depois de dois meses de treino, eu comecei a perceber as mudanças e, conforme ia sentindo a paz decorrente de uma mente mais tranquila, me animava a continuar a praticar o exercício.” Um adendo: nos momentos em que a mente está muito acelerada, priorizar determinados alimentos é uma medida simples e que vale muito a pena. “O mel e a banana, por exemplo, têm ação calmante e merecem entrar no cardápio. Já o chocolate, o café e o chá preto, que são estimulantes, podem tirar umas férias”, explica a nutricionista Lucyanna Kalluf, de São Paulo.

Nada de ideia fixa, o cérebro é flexível

Sempre que aprendemos coisas novas, o que inclui mudar a forma de pensar, o sistema cerebral retribui bem. No livro O Cérebro de Buda (editora Alaúde) – escrito com base nas recentes descobertas da neurociência e no impacto das práticas budistas para a saúde mental –, os autores norte- -americanos Rick Hanson, neuropsicólogo, e Richard Mendius, neurologista, provam que ninguém está fadado a passar o resto da vida sendo consumido por ideias que só causam baixo-astral. “Os circuitos neurais, responsáveis por transmitir informações, começam a se formar antes do nascimento, e o cérebro continuará aprendendo coisas novas e se transformando até o último dia de nossas vidas”, asseguram. Embora essa máquina perfeita tenha uma tendência a gravar e recordar mais acontecimentos ruins do que bons, é possível reverter esse modus operandi. Sim, o sistema neuronal opera mais no estilo recuar do que seguir em frente porque as experiências negativas tiveram grande impacto na nossa sobrevivência. “Imagine nossos ancestrais fugindo dos dinossauros há 70 milhões de anos. Eles precisavam manter o estado de alerta o tempo todo. Aqueles que sobreviveram e deram origem a outras gerações atribuíam muito mais importância às experiências negativas”, escrevem. A obra revela ainda que uma das melhores formas de fazer com que o cérebro passe a ter mais inclinações positivas do que negativas é interiorizar boas lembranças, sentimentos e emoções. “Isso força a construção de outras estruturas neurais e produz mudanças no modo como pensamos, sentimos e agimos. E é um incentivo tão vital que deve começar cedo, ainda na infância.”

No curso de meditação raja yoga da Brahma Kumaris, organização internacional com foco humanitário e espiritual, os alunos aprendem, entre outras coisas, como os pensamentos são gerados e processados. E, a partir daí, são incentivados a um exercício: encontrar diariamente no subconsciente, onde ficam armazenadas nossas memórias, crenças, valores e hábitos com algum registro positivo. “Você pode se sentir insegura ao iniciar um namoro, tornando-se ciumenta porque já tem no currículo um namorado que a traiu. Evite levar essa lembrança negativa para o novo relacionamento; opte por pensar naquele homem que a respeitou, no relacionamento que fez você feliz”, ensina Ivana Samagaia, instrutora do curso. Para os autores de O Cérebro de Buda, fazer a opção de cultivar as vivências positivas não tem nada a ver com fugir dos problemas ou querer eliminar as experiências desastrosas: “Quando elas acontecem, acontecem. Mas assimilar as coisas boas é uma forma de garantir paz interior”, enfatizam. Ok, normalmente, a maioria das pessoas morre de medo dos pensamentos negativos e fica correndo deles como se fossem monstros. O problema é que quanto mais você corre deles, mais o seu foco de atenção vai estar na preocupação de se defender.

Use a imaginação a seu favor, e não contra

“De repente, se você parar e olhar para trás com coragem, poderá ver que esse bicho-papão não é tão grande assim. Talvez seja só um gatinho”, explica o psicólogo Zheca Catão, de São Paulo. Além disso, encarar a fera tem sua vantagem. “Pensamentos repetitivos ou negativos não devem ser desprezados porque sempre querem nos dizer algo, são apenas a ponta do iceberg”, pondera o especialista. “Daí a importância da busca pelo autoconhecimento. A partir do momento que fica mais claro o motivo de você funcionar de um determinado jeito, você pode começar a tomar medidas práticas, objetivas”, diz. Em outras palavras, é o mesmo que tomar as rédeas da sua vida nas mãos e não deixá-las soltas por aí. Lembram da Luisa? Durante as sessões de terapia, ela descobriu que uma das principais causas da sua falta de autoconfiança estava relacionada ao momento em que ela precisou deixar a casa dos pais para estudar e morar numa outra cidade. “Minha mãe era, até aquele momento da minha vida, quando eu tinha 21 anos, a grande conselheira na lida dos obstáculos que surgiam. Quando eu me vi longe dela, senti medo de não saber resolver os problemas”, conta ela, hoje com 28 anos. “Com o tratamento, percebi que não precisava temer os desafios. Morava sozinha, pagava minhas contas e cuidava muito bem da minha rotina. Enfim, dava conta”, diz. Fazer esse balanço é um treino contínuo pois os pensamentos nunca cessam. Surgem ideias e ou fantasias o tempo todo. “Na verdade, os pensamentos refletem o que nós somos e o que nós somos é resultado das experiências, crenças, da educação que recebemos, do meio onde vivemos, da nossa genética e dos traços inerentes da nossa personalidade”, afirma o psiquiatra e neurocientista Rogério Panizzutti, do Rio de Janeiro. A forma como vamos nos autoavaliar, avaliar os outros, o futuro e os acontecimentos é resultado disso tudo. “Um adulto que recebeu na infância uma mensagem velada dos seus pais de que ele não é inteligente provavelmente terá de lidar com isso repetidamente. Quando for se preparar para um vestibular, um concurso, ao disputar uma vaga de emprego”, exemplifica o psiquiatra. De acordo com a terapeuta cognitivo-comportamental Edna Vietta, de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, a forma como cada um de nós interpreta as suas experiências de vida e, principalmente, como aprendemos a lidar com as adversidades também contribui para o saldo positivo ou negativo dos pensamentos. Ela dá como exemplo uma mesma experiência vivida por duas pessoas: “Um colega passa por duas mulheres e vira o rosto. Uma delas pode pensar: ‘Devo ter feito algo de ruim para ele’. E a outra pode concluir: ‘Ele deve estar num mau dia ou não me viu’”.

Olhar para dentro traz paz e equilíbrio Zheca Catão lembra que nos momentos de fragilidade, como luto, rompimentos e períodos de estresse, é natural ter a sensação de solidão, baixa autoestima, desconexão com o mundo. Também é da natureza humana ter desconfianças. Se você consegue reavaliar essas sensações, não há problema algum. Mas quando se tornam muito frequentes e a fantasia chega ao ponto de passar a acreditar que tudo que fizer vai dar errado é hora de procurar a ajuda de um profissional. Para Ken O´Donnell, diretor da Brahma Kumaris no Brasil, o autoconhecimento deve ser visto como um encontro com o que realmente somos. “Temos todas as qualidades que Deus tem, pois somos Seu filho, uma centelha divina. O amor, a verdade, a pureza, a paz, a felicidade, o equilíbrio, a bondade, tudo está dentro de nós. O problema é que nos envolvemos nas questões do dia a dia e nos esquecemos de olhar para dentro e acessar essas qualidades”, pondera Ken. Práticas como a meditação diária, ao lembrar desse ser mais puro, criam uma força interior que não dá possibilidade aos pensamentos negativos de se multiplicarem. Rick Hanson diz algo parecido em sua obra: “Todos que mergulharam a fundo na mente dizem essencialmente a mesma coisa: nossa natureza fundamental é pura, consciente, pacífica, radiante, terna e sábia. Embora muitas vezes seja ocultada pelo estresse, raiva e frustrações, ela está sempre ali. Revelar essa pureza intrínseca e cultivar qualidades salutares reflete mudanças no cérebro”. A neurociência e a espiritualidade podem divergir em várias questões, mas quando se fala em processar pensamentos, as certezas estão próximas.



Pare e reflita
Em um diário, escreva os momentos de maior vulnerabilidade e crie soluções alternativas para todo pensamento ruim. Veja como fazer.
Registre a situação: o que aconteceu, onde estava, o que fazia naquele instante e quem estava envolvido. Por exemplo: numa reunião de trabalho, você tem vontade de opinar sobre o assunto que está sendo debatido, mas um pensamento lhe diz que todos vão rir quando expressar o que pensa.
Quais são os pensamentos automáticos que vieram daquela situação: liste todos e sublinhe o pensamento mais importante ou aquele que mais lhe incomodou. Dê uma nota de 0 a 100 para quanto você acredita em cada um daqueles pensamentos.
Quais emoções sentiu? Anote cada emoção e quais foram as reações que você teve. Dê uma nota de 0 a 100 para a intensidade de cada sentimento.
Crie uma resposta adaptativa: questione-se sobre as evidências de que o pensamento automático é verdadeiro. Refita sobre em que você está se baseando para ter esse pensamento. Ele é útil ou não ajuda em nada? Se for baseado na realidade e tiver evidências que o comprovem, pergunte-se: quais são as implicações desse pensamento ser verdadeiro? Quais alternativas eu tenho para resolver esse problema? Por fim, avalie quanto acredita em cada resposta alternativa.
Resultado: compare as notas e avalie quanto acredita em seus pensamentos automáticos, na intensidade das suas emoções e na sua capacidade de criar uma nova forma de pensar. Fonte: A Mente Vencendo o Humor (editora Artmed).


De olho na Dieta
Numa fase de mente muito acelerada, a alimentação pode ser uma forte aliada.
Evite os alimentos que aceleram a mente.
Estimulantes: café e chocolate.
Retêm líquido: embutidos, processados, sal e carne vermelha em excesso. Carboidratos simples: açúcares e farinhas.
Prefira os alimentos que liberam substâncias com ações calmantes no cérebro: banana, mel, abacate, salmão, sardinha, atum, lentilha, óleo de linhaça, tofu, nozes, ovos e frutas vermelhas. Fonte: nutricionista Lucyanna Kalluf.


Crie registros positivos
O livro O Cérebro de Buda ensina a praticar a interiorização do que é bom. Pegue carona neste roteiro.
Transforme fatos positivos em experiências positivas: pequenas coisas boas do dia a dia acontecem o tempo todo, só que nós não damos atenção a elas. Traga à consciência plena a gentileza que alguém fez, uma qualidade admirável em você, a lembrança de uma viagem divertida, uma decisão acertada no trabalho. Deixe-se influenciar por essas sensações. É como estar num banquete: não fique apenas olhando – desfrute!
Curta a experiência: faça com que dure até 20 segundos, não desvie a atenção para outra coisa. Concentre-se nas emoções e sensações corporais, deixe a experiência tomar conta de você, prolongue essa sensação maravilhosa. Dê atenção especial ao lado gratificante do que viveu. Intensifique essa experiência pensando nos desabafos que você teve que superar.
Imagine ou sinta: que a experiência está penetrando de modo profundo na mente e no corpo, como o calor do sol em uma camiseta ou a água em uma esponja. Relaxe o corpo e absorva as emoções, as sensações e os pensamentos proporcionados por essa vivência.

Para a criança
“Estimule-a a parar por um instante no fim do dia para lembrar o que ocorreu de bom e refletir sobre o que a faz feliz, como brincar com um animal de estimação e receber o amor dos pais. E, então, a deixar que as emoções e os pensamentos bons penetrem em todo o corpo” (O Cérebro de Buda).

terça-feira, 17 de junho de 2014

Mindfulness: conheça essa técnica de meditação e aprenda a praticá-la


Praticando a Mindfulness você pode reduzir o stress, diminuir a ansiedade, potencializar o controle emocional e impulsionar as sensações.

Você costuma esquecer o presente porque está sempre vivendo o antes e o depois? A resposta para controlar essa rotina louca pode estar dentro de você. A prática conhecida como Mindfulness (traduzida como "atenção plena") vem conquistando - e ajudando - mulheres como você. Ela alivia o stress e a ansiedade, melhora o sono e ajuda nos problemas de ganho de peso. E ainda dá uma força extra no desempenho profissional - ou na academia, na cama...

As raízes dessa terapia estão no budismo, mas foi na década de 1970 que ela se popularizou nos Estados Unidos, quando pesquisas feitas em laboratório provaram que a prática poderia ser a chave para combater doenças. O conceito é ao mesmo tempo simples e de difícil compreensão. "Mindfulness é uma maneira de ter plena consciência do que está acontecendo no presente", diz Danny Penman, coautor do livro Mindfulness: An Eight-Week Plan for Finding Peace in a Frantic World (inédito no Brasil).

Se isso soa zen demais, saiba que você pode aplicar a prática no dia a dia. Basta estar atenta ao presente e vivenciá-lo de verdade. Mas vale o alerta: é preciso muita prática. Antes que essa ideia faça você desistir, considere que se pode experimentá-la a qualquer momento, em qualquer lugar, em quase todas as situações. E, uma vez que você pega o jeito, a coisa fica fácil.

Passo a passo da meditação Mindfulness

1. Tire um tempo para você
Para começar, tente reservar de dez a 20 minutos por dia para a prática. Lembre-se de que "você nunca será capaz de ficar muitas horas em estado de Mindfulness. A mente humana é programada para vagar. E tudo bem com isso", diz Penman. Então, fique calma se perder a concentração.

2. Respire
Sente-se ou fique em pé de forma confortável em um lugar quieto e respire naturalmente. Relaxe, focando as sensações de seu estômago, peito ou narinas. Se sua mente vagar, traga sua atenção de volta à sua respiração.

3. Use o que você tem
O próximo passo é tentar levar a consciência do aqui e agora para cada atividade do dia. Por exemplo, repare na temperatura da água e no movimento de suas mãos enquanto lava louça. Foque-se em como as cerdas da escova de dentes tocam a sua gengiva...

4. Veja as possibilidades
Você pode experimentar Mindfulness em diferentes ocasiões - como em uma discussão com uma amiga. Pratique a consciência respiratória e depois, mesmo no ápice do conflito, esteja atenta à respiração, ao corpo e às emoções. Permaneça no momento, em vez de já ficar bolando como você responderá a alguma ofensa. Isso vai ajudá-la a ser uma melhor ouvinte e a evitar dizer algo de que se arrependerá depois.

5. Saiba como parar
Se em qualquer momento você se sentir frustrada, volte à etapa Respire. Observe o que está acontecendo dentro e em volta de você. Em seguida, prossiga com o que está fazendo. Sua condição emocional se tranquilizará. "Estar em estado de Mindfulness nos ajuda a encontrar outros recursos para responder ao stress", diz Stephen Little, instrutor da prática, em São Paulo.

6 atitudes para espantar o baixo-astral



Se a maioria dos dias parece sem graça, você pode estar mergulhada na apatia, uma condição que mina o bem-estar. Saiba como recuperar o entusiasmo.

1. Durma bem
"Durante o sono, o corpo renova neurotransmissores críticos para o bem-estar", afirma a psiquiatra Samantha Meltzer-Brody, professora da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Um estudo do periódico internacional Psychology Press revelou que pessoas que dormiam bem tinham uma capacidade de lidar com as emoções melhor do que aquelas com distúrbios de sono. Procure dormir pelo menos sete horas por noite.


2. Compare-se
É provável que você tenha um ou vários motivos para ficar feliz. Lembrar-se deles pode elevar seu grau de contentamento. Se isso não for suficiente, experimente uma técnica mais dramática. Uma vez por dia, complete a frase: "Ainda bem que eu não..." "Pesquisas mostram que os níveis de felicidade aumentam quando nos comparamos a pessoas que estão piores do que a gente", afirma a psicóloga canadense Tami Kulbatski.


3. Conheça o seu limite
Um estudo da multinacional de saúde comportamental ComPsych revelou que 63% das pessoas sofrem com alto nível de stress no trabalho. "E muita gente nem é apaixonada pelo que faz. Ao contrário, encara o trabalho como uma fuga da vida pessoal", atesta a psicóloga americana Leslie Beth Wish.

Evitar o problema central causa apatia - que pode ser o pontapé para problemas maiores, como depressão, perda de apetite, distúrbios do sono e falta de energia. "Se você puder, tire um tempo para si mesma diariamente", sugere Gretchen Rubin, autora do livro The Happiness Program (inédito no Brasil).


4. Peça auxílio
"Procurar ajuda psicoterapêutica já é metade do caminho", diz o psicanalista Daniel Kupermann, professor do Instituto de Psicologia da USP. "O mais indicado é o tratamento inspirado na psicanálise." Os psicanalistas são treinados para escutar e manejar as situações de trauma sofridas pelas pessoas.


5. Transpire
Exercitar-se 30 minutos por dia pode ajudá-la a combater o desânimo por aumentar os níveis de serotonina, o hormônio que regula o humor e o pique. Comece com caminhadas curtas. Não importa a atividade escolhida - ioga, dança ou um DVD com exercícios funcionam. O segredo é a consistência.


6. Tenha metas realistas
Estabelecer objetivos é ótimo - desde que eles sejam alcançáveis. Pesquisas mostram que se levam em média dois meses para adquirir um novo hábito. Comece estabelecendo um objetivo por mês.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ficar off-line de vez em quando faz bem para a sua saúde


Se você vive ligada na internet e nas redes sociais, está na hora de rever os seus hábitos. Afinal, a tecnologia nos ajuda (e muito), mas também pode causar problemas quando usada em excesso. Veja por que é bom apertar o off de vez em quando.

No Brasil, um estudo conduzido pela Isma-BR (International Stress Management Association) comprovou que as pessoas desenvolvem estresse tecnológico – o tecnoestresse, entre outros fatores, quando não conseguem usar a tecnologia de maneira equilibrada e, principalmente, se ela falha — o sinal do celular desaparece ou a internet fica fora do ar. Dentre os avaliados, o estresse tecnológico se manifestou com os seguintes sintomas: 86% dos pesquisados sentiram dores musculares e de cabeça, 3% sofreram de ansiedade, 81% de angústia, 67% tiveram dificuldade de concentração, 63% se queixaram de cansaço crônico, 41% ficaram mais agressivos, 27% passaram a comer mais e 35% apresentaram distúrbios do sono. “Dormir pouco acelera o envelhecimento, baixa a imunidade e favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares”, comenta a psicóloga Priscila Gasparini Fernandes, de São Paulo. A especialista ainda ressalta que essa necessidade de estar online o tempo todo pode fazer o ponteiro da balança subir: “O hormônio do estresse, o cortisol, está relacionado ao aumento da gordura corporal, que favorece o aparecimento de doenças, como pressão alta, anemia e diabetes.


Os benefícios de apertar o off

Memória turbinada

A tendência quando se navega na internet é fazer várias coisas ao mesmo tempo: acessar sites, assistir a vídeos, checar as redes sociais, bater papo... Como a atenção fica dividida entre essas diversas situações (e páginas da internet), o cérebro passa a receber exageradamente estímulo visual e auditivo. Resultado: não consegue armazenar todas as informações a que está exposto.


Raciocínio ágil

O excesso de estímulo e a rapidez com que as informações chegam ao cérebro também podem piorar o raciocínio e fazer com que as suas ações sejam tomadas sem que haja um período de reflexão antes. Isso pode levá-la até a dar respostas sem lógica nas conversas virtuais ou realizar compras por impulso.


Relações em alta

Ficar conectada o dia todo pode virar um vício, causando afastamento do mundo real, dificuldade de prestar atenção em si mesma e nos outros, além de evidenciar certas características, como introversão, ansiedade e impulsividade.


Carreira promissora

Em muitos casos esse “vício” atrapalha até a vida profissional, pois há uma necessidade de checar o tempo todo as redes sociais, o que provoca a diminuição da concentração no trabalho e mau aproveitamento do tempo para a realização das tarefas


Fuja do tecnoestresse

Estabeleça limites

Os problemas citados só acontecem se você exagerar na dose. “Estar conectado pode contribuir para nos aproximar de outras pessoas ou para nos afastar delas. A diferença está no modo como o mundo virtual é usado: como ferramenta para melhorar a qualidade do contato real ou como um fim em si mesmo”, salienta Renato Lendimuth Mancini, psiquiatra e psicoterapeuta do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

Não há uma regra que indique quantas horas por dia alguém pode ficar online. O que vale é o bom senso e a responsabilidade de não perder o foco das atividades cotidianas. Treine ficar alguns períodos longe do seu celular e crie uma regra pessoal, limitando o acesso a algum momento do dia e, quando for se divertir, realmente aproveitar a atividade que se propôs a fazer em vez de ficar presa a fotos e postagens. Se for muito difícil se desconectar, a dica é procurar ajuda profissional.


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De acordo com a psicóloga Cristiane Moraes Pertusi, de São Paulo, além de restringir o tempo em que ficamos conectadas, é importante limitar as informações que são postadas — fazer das redes sociais um diário íntimo, por exemplo, escrevendo tudo o que se passa na sua vida, não é recomendado. “Não use as mídias como se fosse a sua língua. Quem fala sem parar, sem pensar o que e como irá expor, pode colocar a imagem em risco”, comenta. Em tempos de violência, essa mania pode ser até perigosa, já que você fornece informações pessoais para o mundo.