sábado, 14 de maio de 2011

Musicoterapia




A música clássica é comprovadamente uma ótima coadjuvante no tratamento convencional de quem sofre de males cardiovasculares e, por causa deles, tem algumas habilidades mentais, como fala e raciocínio, comprometidas.

Pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, compararam dois grupos de pacientes que tinham passado por procedimentos como angioplastia ou cateterismo. Aqueles que fizeram os exercícios de reabilitação ao som de Vivaldi saíram-se muito melhor nos testes para avaliar as funções mentais.

A musicoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental.

A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários paises da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes.

De lá para cá, a música vem sendo cada vez mais incorporada às práticas alternativas e terapêuticas. Em 1972, foi criado o primeiro curso de graduação no Conservatório Brasileiro de Música, do Rio de Janeiro. Hoje, no mundo, existem mais de 127 cursos, que vão da graduação ao doutorado.

Alguns tipos de música podem servir de guia para as necessidades de cada pessoa. Bach, por exemplo, pode ajudar muito no aprendizado e na memória, Rossini, com Guilherme Tell e Wagner, com as Walkirias, ajudam especialmente no tratamento de pacientes com depressão. As valsas de Strauss podem contribuir e muito, para os momentos em que se necessita um maior relaxamento, estando bem indicadas para salas de parto. As marchas são um tipo de música que transmite energia, tão importante e escassa em áreas hospitalares de pacientes em convalescença.

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